Primeiro, pela falta de respeito a um sacerdote, que leva a palavra de discernimento a seu rebanho. Segundo pela falta de liberdade de expressão e democracia, orientado seu rebanho para o bem de nossa cidade.
Não estava na Missa. Não sou contra o Padre expor suas opiniões, mas na Missa? Creio que o Altar do Senhor é para salvar almas. O Padre teria que se preocupar com as almas das pessoas, desde o mais pobre "financeiramente" e até, no caso, a do Prefeito.Pergunto: Quantas vezes Ele procurou o Prefeito para conversar? perguntar o que está acontecendo? por que isso ou aquilo não acontece? Será que é o senhor da verdade? onde está escrito nas Escrituras que temos que julgar? Penso que o Padre deveria convidar as pessoas em sua casa para expor suas opiniões pessoais. Também acho que esta é incontestavelmente a pior administração da história de Paiçandu, mas agindo dessa forma estaremos excluindo da Igreja aqueles que, talvez, mas precisariam estar lá: Prefeito e Vereadores. Descupem, mas é o que penso e acredito.
MORALMENTE FALANDO, NÃO PRECISARÍAMOS DE UMA LEI PARA BARRAR OS FICHA-SUJAS. MORALMENTE OS ELEITORES DEVERIAM SELECIONAR SEUS CANDIDATOS APÓS UMA PESQUISA DO HISTÓRICO DOS MESMOS. COMO ISSO NÃO OCORRE, AS LIDERANÇAS, INCLUSIVE RELIGIOSAS, SENTEM-SE NA OBRIGAÇÃO DE ORIENTAR AS PESSOAS QUE ELES(AS) LIDERAM. QUANTO AO ANÔNIMO QUE DISSE QUE O ALTAR DO SENHOR É PARA SALVAR ALMAS, DIGO QUE SE O PADRE SE OMITIR DO DEVER DE ORIENTAR SEUS FIÉIS, INCLUSIVE POLITICAMENTE, ELE ESTARÁ DEIXANDO DE CUMPRIR O DEVER DE SALVAR ALMAS. QUANTO A ATITUDE DE CERTAS PESSOAS, SE A CARAPUÇA SERVIU..., SE EU FOSSE CANDIDATO, NÃO TERIA PROBLEMA NENHUM EM OUVIR AS ORIENTAÇÕES DO PADRE A RESPEITO.
DR. MARCELO TEODORO:
Leandro, a partir dos fatos narrados, me entristece e preocupa a existência de qualquer ameaça ou agressão a democracia. Opinar é um direito de todos, principalmente daqueles que lideram, ou, pastoreiam, aliás, estes últimos exercem liderança que vai além do direito de opinar, pois tem a obrigação de serem geradores de consciência. Logo, às pessoas que ocupam cargo público ficam evidenciadas e sujeitas a análise crítica porque tratam das coisas públicas, que, é do interesse de todos, ou quando não, como no momento disputam por algum cargo público (prefeito ou vereador), assim, penso que deve ser respeitada às análises sérias, afinal, a decisão atual influenciará nos próximos 4 anos. E, a questão do ficha suja ou limpa não é um questionamento do Padre, mas sim, da sociedade. Por último, vale ponderar qual a intenção daquele que comenta ou fórmula críticas, bem, neste caso que comento o Padre goza de isenção moral e ética pois já vi em outra situação debater a saúde onde disse que a questão não esta em tão somente ser opositor, mas, também trazer propostas e fazer questionamentos sérios pensando na comunidade afastando-se de intenções políticas-partidárias. Respeitando entendimentos diversos, acredito que o Padre fez crítica-análise objetiva pensando na sociedade, e, não intencionado atingir o administrador como indivíduo.