Repercussão Homoafetiva - Em luta de seus Direitos

A questão homoafetiva está de grande repercussão nos últimos dias no Brasil. Tem político na esfera nacional fazendo cena de ridículo, como o Homofobico e Deputado Federal (PP-RJ) Jair Bolsonaro, chamando atenção e provocando confusão com a Senadora Marinor Brito (PSOL-PA) no Senado Brasileiro. O fato se deu após a reunião da Comissão dos Direitos Humanos e Legislação Participativa na última Quinta Feira (12). Quando a Senadora Marta Suplicy (PT-SP) dava uma entrevista sobre o Projeto de Lei  da Câmara (PLC 122/06) que criminaliza a pessoa que tiver ações ou condutas contra homossexuais. O bate boca entre a Senadora e o Deputado aconteceu porque Bolsonaro se manifestou com panfleto contra a distribuição de Kit Escolares para o MEC, a crianças do ensino fundamental a debater o assunto sobre Homossexualidade e contra a homofobia. No panfleto de Bolsonaro que distribuiu 50 mil cópias no Rio de Janeiro, diz assim: "Querem na escola, transformar seu filho de 06 a 08 anos em homossexual". O Deputado polêmico já têm 04 processos na Corregedoria da Câmara  devido as suas ações de preconceito e racista contra homossexuais. 

No dia 05 de Maio o STJ - Superior Tribunal de Justiça  reconheceu por unanimidade a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Na prática os Gays têm o direito de casar no civil, adotar crianças entre outros direitos.

Em relação do reconhecimento do casamento Gay  pelo STJ, não muito longe daqui o Arcebispo Metropolitano de Maringá, Dom Anuar Batistti, na ocasião da  49° Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, fez declarações com teor preconceituoso e refletindo o pensamento machista. O Arcebispo declarou que a decisão do STJ é "uma afronta à familia" e institucionalizando a destruição da família, afirma o prelado.

"Criando essa norma, essa lei, estaremos institucionalizando a destruição da família. Se torna mais uma vez uma agressão frontal à família que nos sempre defendemos" e ainda: "Não podemos concordar que aí exista uma união matrimônial, porque não existe união  sacramental entre duas  pessoas do mesmo sexo". 

É lamentável que a igreja têm um pensamento medieval sobre este tema e condena de tal modo.  E entristece e envergonha os cidadãos homossexuais de Maringá e região.  Pois vão contra as ações louváveis da Igreja Católica como a Campanha da Fraternidade de  1995 cujo o tema era: "Fraternidade e os Excluídos e o lema: Eras Tú,  Senhor?!  

E ainda vão contra o pensamento do próprio Catecismo da Igreja Católica que na sua doutrina diz sobre os homossexuais: (CIC 2358): " (...) Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar se á pra com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em suas vidas e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição." 

A questão é polêmica mais as pessoas homoafetivas estão em busca de seus direitos em defesa da vida. Muitos pensam que ser Gay é viver em um mundo promísculo de desejos desenfreados ao sexo, bebedeiras,etc.. Muito pelo contrário,  os homoafetivos  sejam eles homens ou mulheres são muito carinhosos, amáveis e vivem de forma sadia e com respeito mútuo com seus parceiros fixos e estáveis e acima de tudo felizes. 

Queremos aqui nesta reportagem amenizar o preconceito e abrir novos horizontes e linhas de pensamentos. Que a questão homoafetiva não é uma doença, ou coisa de outro mundo, ou destruição familiar,  mas sim  que seja tratado de igual para igual  e acima de tudo com respeito em uma sociedade moderna. Basta ao preconceito!