Elucidado o último homicídio na cidade

O acadêmico do 2º ano de Direito Luiz Ricardo Anselmo, 21 anos, assumiu a autoria da morte do metalúrgico Jorge Luiz Lopes Braz, 24 anos, executado a tiros, sábado passado (19), no Jardim Santa Luzia III, em Paiçandu – região metropolitana de Maringá.
A confissão foi feita na manhã de ontem, depois de o acadêmico comparecer na delegacia acompanhado de um advogado. Numa versão preliminar à Polícia Civil, Anselmo contou ter matado o metalúrgico em legítima defesa de terceiros, uma vez que a vítima teria tentado agredir um amigo dele.
Segundo o investigador Antonio Carlos Ramos, apesar de ter emprego fixo e não possuir antecedentes criminais, Jorge Braz costumava agredir a irmã, identificada como Joyce. Na última agressão, ocorrida na sexta-feira passada, Joyce relatou o ocorrido ao namorado, Fábio Henrique Specian, 20 anos.
Inconformado com o fato, Fábio decidiu tirar satisfações com Braz, mas, por precaução, pediu para que Anselmo e outros dois amigos o acompanhassem.
O problema, segundo o investigador, é que a conversa entre o grupo e Braz saiu do controle e após uma discussão acirrada, o irmão da moça teria se enfurecido e atacado Fábio com uma gravata.
Em meio a confusão, Anselmo teria sacado uma arma da cintura e desferiu dois tiros no metalúrgico, que morreu na hora. Após o crime, Fábio e Anselmo entraram em um carro, onde estavam outros dois jovens, e fugiram da cidade. Durante a fuga, Anselmo teria pedido para que ninguém o delatasse.
Informado de que a polícia já havia levantado todas as informações sobre o crime, Anselmo contratou o advogado criminalista Miguel Morales, de Maringá, e decidiu se apresentar na manhã de ontem na delegacia.
Apesar de ter assumido a autoria do crime, o delegado recusou formalizar a confissão até que o acadêmico entregue a arma usada no crime.
"Ele ficou de entregar a arma, mas até agora (17 horas de ontem), não apareceu. É bem provável que a entrega seja feita nesta quarta-feira", explicou o escrivão Luciano Cardoso Batista.
Informa: odiario.com

1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Depois náo se sabe porque ninguém acredita na Justiça. O assassino não foi preso pois fugiu do flagrante e disse que agiu em legítima defesa. Só pode ser brincadeira. Cadê o promotor do caso? E o delegado que não requereu a prisão do assassino. Isso porque o assassino cursa direito, imaginem o belo instrumento da Justiça que ele vai ser.
    Ademais, se ele foi encontrar a vitima em 4 marmanjos, armado, foge do local e só aparece depois do flagrante, será que agiu em legitima defesa? É óbvio qu não. Já que estavam em 4 porque nao deram apenas uma surra na vitima ja que estavam com tanta raiva dele. Precisavam matar. Legitima defesa seria configurada se o jovem que morreu matasse um dos quatro que foram tirar satisfacao com ele, e nao ele sozinho com 4 vagabundos indo pra cima dele. Isso sem contar que a irmã da vitima certamente esta envolvida no crime. Onde estao as autoridades e familiares que nao fazem nada. So porque o pai e pobre e o assassino e rico, nao se faz justica. Acorde Sr. Delegado, nao existe legitima defesa nesse caso e o assassino deve responder o processo preso, diante do motivo banal que ensejou o crime. A vitima sequer estava armada, como falar em legitima defesa quatro contra um, sendo que desses quatro alguns deles estavam armados. A morte foi pré- meditada, senao nao teriam levado a arma para o local. Sr.Promotor, onde esta a imprensa,, porque nao vao atras do assassino e cobram Justiça? Só porque a familília e pobre nada acontece? Pobre também é gente.

 
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