Entenda o que motivou a crise na Educação do Paraná

• Professores temporários: A rede estadual tem cerca de 50 mil professores efetivos. O número é insuficiente para a demanda do Paraná. Por isso, o governo recorre aos professores temporários, contratados via Processo Seletivo Simplificado (PSS). A contratação desses docentes só foi autorizada nesta semana. Até ontem, eles não haviam chegado às escolas. O governo determinou que 10 mil PSSs fossem contratados. O sindicato diz que seriam necessários pelo menos 15 mil.
• Funcionários: O governo determinou um corte nos funcionários das escolas, contratados via PSS. Eles fazem serviços gerais ou administrativos, nos colégios. Segundo o sindicato, o número de trabalhadores caiu de 27 mil para 17 mil. A Secretaria de Estado da Educação disse que faria uma redistribuição de funcionários entre as escolas, para minimizar impactos.
• Fundo rotativo: Os colégios estaduais não receberam pelo menos duas parcelas do fundo rotativo – dinheiro destinado a manutenção das escolas e compra de materiais – referentes ao exercício de 2014. A Seed disse que, por causa do encerramento do ano, o dinheiro não poderá ser pago. Diretores alegam que o calote inviabiliza o funcionamento das escolas. O sindicato estima que a dívida gire em torno de R$ 13 milhões.
• Atrasados: O governo deve aos professores estaduais o terço de férias do ano passado. Os PSSs, além disso, ainda não receberam a rescisão contratual. A Seed garante que vai pagar, ainda em fevereiro, a rescisão dos professores temporários. O terço de férias da categoria será quitado em março e abril.
• Aposentadoria: Um “pacotaço” recém-anunciado pelo governo tornou mais difícil a retirada de licenças (que passam a ser aprovadas pelo secretário ou diretor-geral da pasta) e promoveu cortes no auxílio transporte da categoria. Além disso, a medida acaba com os quinquênios e amplia a contribuição para aposentadoria.

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