Segundo dia de Rebelião: Detentos não Chegam a um acordo e há a Intervenção do Secretário de Segurança do Estado nas Tomadas das Negociações

Já passam mais de 34 horas de rebelião na Casa de Custódia em Paiçandu. A rebelião que começou por volta das 14:00 horas desta Segunda Feira (29) continua em clima de tensão entre rebelados e policiais, juntamente com familiares de presos.

Do lado de fora os familiares ficaram agitados, com cartazes protestavam pedindo informações sobre as condições em que os detentos lá dentro estavam. Eles alegam a falta de informação. A situação era angustiante entre país, esposas dos presos. 

A possibilidade de encerrar a rebelião na hora do almoço era grande. Porém isso não se confirmou, o  que mostra a tensão nas negociações, tomadas agora pelo BOPE de Curitiba e amotinados. 

No começo da rebelião foram feitos sete agentes penitenciários como reféns, até a tarde desta Terça Feira, foram libertos quatro agentes. Dois deles encaminhados ao hospital com ferimentos ontem, e outros dois, sem ferimentos em negociações com os rebelados.

Como um consenso não chegava, no final da tarde desta Terça, houve a intervenção do Secretário de Segurança do Estado, Fernando Francischini, vindo de Curitiba à Paiçandu, para chegar a uma negociação em definitivo. 

Para o terceiro dia de rebelião, há uma grande possibilidade de um acordo, uma vez que o BOPE e o Secretário de Segurança irão participar das tomadas. 

Segundo Francischini,  a imprensa, disse tentar resolver o fim da rebelião, caso contrário, os polícias tomarão outras medidas.  A tomada de negociações se encerraram por hoje e retomam na manhã desta Quarta Feira (31). 

A casa de Custódia foi projetada para 654 presos, e atualmente abrigam 636 detentos.

BOPE negociam com rebelados e não chegam a um acordo para encerrar a
rebelião que já perduram por mais de 30 horas. Foto: André Almenra

Famílias de presos ficam angustiados por falta de informações.
Foto: André Almenara

Secretário de Segurança do Estado, Fernando Francischini, disse a imprensa
que deve tentar resolver o fim da rebelião com sua intervenção, caso contrário,
as polícias tomarão outras medidas. Foto: Arquivo da Internet.