Autoridades prometem usar "mão pesada" na Avenida Curitiba

Com informações e Foto de Leandro Ricardi

Autoridades sentam e decidem que a fiscalização da Avenida Curitiba será rigorosa

Foi realizada hoje (07) uma reunião na Prefeitura Municipal com diversas autoridades públicas e policias, para tentar encontrar uma solução para os problemas de pertubação e desordem na Avenida Curitiba em Paiçandu.

Outras reuniões já foram realizadas anteriormente, sendo a última no dia 07 de fevereiro, porém a situação na Avenida só tem piorado.

Após mais de duas horas de discussões, tendo como mediador o Capitão Radamés Luciano Vinha, Chefe da Seção de Planejamentos da PM, foi definida uma agenda de compromissos em que participarão diversos órgãos com o intuito de fiscalizar os estabelecimentos comerciais localizados ao longo da referida rua.

A Polícia Militar continuará agindo com rigor, nas questões envolvendo som alto, estacionamento e abusos de motociclistas. O Corpo de Bombeiros, junto da Vigilância Sanitária estará conferindo as instalações comerciais se estão de acordo, e fiscais da prefeitura vão primeiramente lançar advertências junto aos estabelecimentos, bares e lanchonetes que desrespeitam as lei. Persistindo as irregularides eles serão notificados e em uma terceira visita poderão ser fechados. A ordem é usar mão pesada. Segundo o Capitão Radamés: Ou é agora ou nunca.

Porém a coisa não é tão simples assim: A prefeitura não tem ninguém para fiscalizar, além do que não existe na legislação municipal nenhum texto que defina valores de multas ou procedimentos para os casos que serão possivelmente identificados.

O Capitão pediu aos vereadores e departamento jurídico da prefeitura que faça estas adequações – para ontem .

AIFU:

Também foi indicada a realização de megas operações da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu). A Aifu é uma ação coordenada pela Secretaria da Segurança Pública, onde participam as Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Conselho Tutelar, Justiça Estadual e fiscais das prefeituras.  Tem por objetivos a fiscalização sanitária, o combate ao tráfico de drogas e armas, a fiscalização da venda e distribuição de bebidas alcoólicas a menores, e a abordagem a pessoas.

Lei Seca:

Também foi levantado a possibilidade de implementar na cidade a discutida e polêmica Lei Seca, para controle dos horários de funcionamento de bares. É uma estratégia a ser analizada, segundo o presidente do Conselho de Segurança, Sergio Loni.