OXI a nova droga da morte se espalha pelo Brasil


OXI Nova Droga da Morte, substituindo o crack - Efeito desvastador
Uma nova droga começa a entrar no mercado. Começa a viver o fantasma do surgimento de uma nova droga bem mais devastadora que o terrível crack. Ela pode matar o dependente em um ano. Trata-se do oxi (de oxidado), uma mistura de pasta-base de coca ou cocaína refinada, cal virgem, querosene ou gasolina e ácido sulfúrico (água de bateria automotiva). Também é possível encontrar a presença de ingredientes como cimento, acetona, amônia e soda cáustica.
De consumo igual ao crack, o oxi vem se popularizando rapidamente devido o seu baixo custo. Cada pedra tem o valor médio de R$ 2,00 reais, enquanto o crack tem o seu preço que pode variar entre R$ 5 e R% 15 reais. As pedras podem ser mais amareladas ou mais brancas, dependendo da quantidade de querosene ou cal.   
Além do seu preço, outros fatores contribuem bastante para que a droga se espalhe rapidamente: facilidade de produção e o seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o oxi provoca rapidamente o dobro de alucinação comparando-se a cocaína e pode ser produzido em qualquer lugar sem que haja necessidade de técnica apurada e equipamento sofisticado. 
Sabe-se que por causa da sua composição formada por elementos químicos agressivos, ela afeta o organismo mais rapidamente, como, por exemplo,  o aumento da pressão arterial, alto risco de infarto e acidentes vascular cerebral (AVC) como o derrame.
Além do alto risco de morte no médio prazo, seu uso contínuo provoca reações intensas. São comuns vômito e diarréia, aparecimento de lesões precoces no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas. Solventes na composição da droga podem aumentar seu potencial para desenvolvimento de câncer.  
Na boca, provoca a perda dos dentes e queimaduras nos lábios. No fígado, devido a sobrecarga de toxinas acarreta inflamação do órgão. O rim também é afetado. Nos pulmões, a cal provoca enfisema. No coração, devido ao estreitamento dos vasos sanguíneos, aumenta a possibilidade de hipertensão e  infarto. No cérebro, pode provocar derrame e perda de memória.     
A droga chegou no Brasil entrando pela fronteira com a Bolívia. Há relatos do uso do oxi começando nos estados da região norte do País como o Acre e Pará  a cerca de 20 anos. Mas tudo indica que começou a se espalhar no País nos últimos sete anos. 


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