Artigo: Quanto vale… O “Poder”?

A humanidade em sua longa trajetória foi desejosa e sequiosa de se atingir a superioridade contra o próximo através da submissão de um ao outro através das obscuras relações de “Poder”.
A condição de carregar um dos maiores, se não o maior dos “poderes” herdados diretamente pela fonte divina, o “livre arbítrio”, porém há pouco entendimento da sua essência e responsabilidade pelo ser em si.
Assim, então, arrepia-nos saber a responsabilidade deste “poder” agindo e transformando sistemas e culturas movidos simplesmente pelas cirandas dos interesses nada coletivos.
Contudo, não adiante declamar se ele é democrático, déspota, autoritário ou não, pois não importa a forma porque sua finalidade fora distorcida historicamente pela força dos seus detentores e jamais de seus subordinados.
Todavia, o quanto é paradoxal as sordidez de suas investidas contradizendo integralmente ao objetivo máster de suas fundações elencadas naquele esquecido “contrato social” voltariano, mas atendendo aos desatinos dos “homens de poder”.
Não é impressionante quantos homens não o almejam? Como a histórica deste mundo foi regida pelo impávido “canto de sereia” encantando e desencantando Reis/Rainhas e Governos sem nunca entender a real finalidade coletiva do poder?
Hoje, é preciso rever aquela lógica do “poder limita o poder”, mas ao que parece haver uma enorme parcela de gestores não entendendo é que estes conceitos não excluem outros tantos, como bom senso, adequação, conveniência e equilíbrio – para o Bem. 
A tarefa do poder é de restaurar, de um modo pensado, o que tem sido danificado de um modo impensado a vida em sociedade pela força de alguns em detrimento da maioria.
Esta coisa danificada não é a religião, a moral ou a cultura, mas ao ser social em si que cobra sua fatura aos seus detentores pagos pelo livre desarbitrio do homem.
Portanto, o preço do poder não é caro, quando se almeja não fazer do mesmo um fim, mas um meio, porém de nada adianta ao homem debaixo deste sol lutar por uma glória efêmera, quando na verdade deveriam se preocupar com graça eterna do poder servir e não de servir ao poder.
Artigo escrito por Dr° Allan Marcio do Portal do Controle Social.

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